sábado, 30 de junho de 2012

Dão-me cá uns nérvius:

Quando inquiro o meu pai acerca da ausência de figos nesta casa - note-se que do nosso pomar constam várias (muitas várias mesmo) das árvores deste belo fruto - ele responde-me que tais frutos andam a servir de manjar aos pequenos pássaros que compõem a natureza selvagem da região.

Eu sempre disse que queria uma pressão de ar e que adoro dar tiros. Acho que é desta que compro uma.

[esperando, ansiosamente, pelo dia em que me chamem SENHORA]

Hoje no café, a dona pede à empregada para tirar um café ALI PARA AQUELA MENINA.
Pensei para comigo que ainda não é aos 33 que ganho aspecto. O que vale é que o conteúdo não se coaduna

Não sei que título lhe hei-de dar, mas pareceu-me ser de livro. Contudo é apenas da minha vida

Tinha um perdoar difícil. Quem a magoava era soprado para fora do universo. E esse sopro entrava como espada e feriria as costas como um vírus que entra no sistema nervoso central e lhe troca os pólos. Deixa-los-ia inoperantes para o resto das vidas. E tombariam. Haveriam de tombar. Não era frágil. Era rígida e inflexível. A vida tornara-a assim. No entanto à vista dos outros, assemelhar-se-ia a qualquer outra coisa, que não o que era de facto.