sábado, 25 de abril de 2015

Eu às paredes me confesso

Estupidifica-me a leviandade com que deixam escrito pelas paredes a palavra amo-te. É difícil apregoarem-na a quem de direito. Cheios de snobismos, de comigo ninguém faz farinha, pois não meus queridos, convosco fazem logo o bolo todo.

Porque se me espantam as palavras que escrevem, em nada me surpreende que as não digam. Pois, à semelhança do levantar o lápis, o levantar uma lata de spray de tinta, pode ser mais confortável, mais sem resposta, mais sem medos da reciprocidade tremula. Um não quero saber o que pensas, ó Maria, ó Teresa, ó Sofia, ó todas aquelas amadas que por aí existem nas paredes ... Já na vida real, poucas são as que são puxadas, agarradas, beijadas e por fim (bem) amadas. Sim, bem! Que mal amadas, meu Deus, é o que por aí não falta...

E quando as coisas ruins que te acontecem na vida ...

... Te fazem passar a ver tudo de forma sorridente ... iSTO é: o melhor que te podia ter acontecido na vida ... Digo eu

Do verbo: acredito piamente


Uma criança no meu sofá

Uma criança no meu sofá. 4 anos de gente deitada, a comer pedacinhos de maçã e a ver desenhos animados. Enrolada na sua manta e com o seu bonequinho no colo.

E eu obnubilada por esta perfeição simples. 
Mesmo que a vida me reservasse apenas isto, seria feliz por saber apreciar.

P.s.- nem familiar me é.

quinta-feira, 23 de abril de 2015

Queria um quarto simples

... se faz favor ...

APRENDER A VIVER COM POUCO!

Tornar a vida simples. Os espaços áureos, de límpidos, cleans ou o que lhes queiram chamar.
Respirar os espaços. Deixar a energia fluir. Esbarrar nas paredes e ziguezaguear até atingir o cerne! A essência. O que fica de nós quando nos formos.

A isso, chamo eu ... de amor !!!

terça-feira, 21 de abril de 2015

Na casa nova vai haver:


Uma mesa preta com cadeiras brancas. E verde ... Muito verde.
Dizem que a esperança é captada nessa cor ...

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Quando o amor termina

O mais feio de tudo é quando o amor termina, quem mais amou não ter direito sequer a enviar uma simples sms a diZer o quanto se sente saudades.

Elas ficam retidas no peito. E apodrecem-nos ...