terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Um Feliz Natal a todos ...



 ... sobretudo muito muito muito confortável. Que é assim que desejo que todos se sintam :)

O meu ano em revista de imagens

Ao planear a viagem a Paris e ainda antes de marcar grandes marcos, como a famosa Torre, a Catedral e os Palácios e Museus por todos visitados, assinalei esta livraria.
Pitoresca. Típica. E com um cheiro indescritível.
Pequena. Exígua a ponto de não termos muita liberdade para lá andarmos a ver os livros antigos com muita atenção.
Mas deu para cheirar e atrasar o passo, para cheirar novamente, um fôlego de livros antigos.
Aconselho vivamente.


segunda-feira, 23 de dezembro de 2013

Estudar, estudar, estudar

O meu mote. O meu degrau para subida, ou melhor para mudança. Não interessa se será subida profissional ou não.
Mas quando o nosso barco está encalhado no cais de uma praia deserta há que estudar engenharia.
É a única matéria de estudo que nos pode levar dali para fora ...

sábado, 21 de dezembro de 2013

Serendipity

... o melhor do mundo ...
quando, ao acaso, alguém se torna o teu mundo!!!

Dos dias de festa ...

Surpreende-me sempre o caminho que algumas pessoas tomam.
O mais fácil e que parece mais saboroso. As gulodices que engolem em troca de uma semi-sensação de bem estar.
O amor, a paixão, o conforto, sempre me preencheram por completo.
Chego a casa às 09, por vezes dez da noite e nem eu, nem ele jantamos ainda.
À resposta do: o que queres para jantar?, segue-se um não tenho fome, quase sempre.

Estamos bem os dois. Estamos lindamente. O que corre mal é lá fora. Mas não é certamente, por umas coisas correrem bem e as outras não tanto, que chego a casa a devorar fotografias de doces e em seguida mergulhar as mãos em pacotes de batatas e aperitivos.
Destes dias de festa também não. Nunca serei feliz se andar a vida inteira a lutar contra o peso e como o caminho se faz andando, conhecendo o que nos faz mal, deveria ser suficiente para não o fazer.

Ao longo deste ano, mais para o fim, especificando bem as datas, desiludi-me com a cantiga de felicidade falsamente emanada por uma pessoas que se apregoa feliz e depois, no fim, bem espremida, tudo o que consegui retirar dela foi um grande hambúrguer, cheio de mostrada, ketchup e batatas a acompanhar.
E, continuando a acompanhar essa mesma pessoa, por aquilo que escreve, ainda vou acrescentando uns panados fritos e coisas do género.
Já não vou lá, ver diariamente o que ela escreve. Desiludiu-me.
A felicidade é mais o que eu sinto e o que eu partilho. Não um estado de espírito que devora natas com mirtilos ou tartes de limão com compota a trespassar as bordas

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Deve ser de mim ...

Sou só eu que acho que Portugal está todo a emigrar ... ?????

... para os centros comerciais???

E eu não posso querer mais ...

Hoje tenho um sunny day,
tenho wild flowers que comprei e vou compor um lindo vaso (um lindo vaso é tudo o que a minha varanda me permite)
Tenho uma sexta-feira
e estou de férias.


[tenho ainda o espírito livre, 
a sensação de dever cumprido,
o peito cheio de esperança, de que o pequeno passo dado ontem
seja um grande futuro para a minha descendência]

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Dos dias de fúria

Há dias em que o mundo nos cai em cima e derruba.
Tal como quando algo se avaria, temos por norma usar a expressão: "O material tem sempre razão", também nestas coisas da vida uso sempre a expressão: "O mundo monta sempre a conjuntura a nosso favor", e por isso, às vezes, é preciso sair do sítio onde poisamos, olhar para cima e ver as oportunidades.

Isto é tão banal, meu Deus, que nem sei por estou para aqui a dizer mais do mesmo. Mas hoje, minha gente, hoje tenho a oportunidade de ir pedir. Pedir, pedir, pedir. Engolir a merda do orgulho que faz parte deste feitio de treta que tenho e pedir para seguir outra via.
A via que sigo pode ser realizada tantas outras vezes, noutros tantos sítios, em cem mil de outras oportunidades.
Esta nova via vai dar-me novos desafios, novos estudos a realizar e com eles conhecimentos. E calma. Calma, minha gente que o caminho faz-se andando.

Agora parece-me um retrocesso. Aliás a todos irá parecer. Mas não é certamente, trabalhar-se contrariado diariamente, empurrado de culpas que se não tem em mil e duas situações, que me levará à felicidade. Certamente que não.

Deixa preparar o caminho para que um novo ano comece de uma forma mais simples, mais amena e mais feliz, preparando a vinda daquela que tanto espero ...

quarta-feira, 18 de dezembro de 2013

Desistir


You should not put me down again

Há pessoas tóxicas. E as que intoxicam.
Raramente somos aniquilados pelas tóxicas. Essas, fazem-se saber.
As que intoxicam, reptilizam. Sugam o interior de nós próprios, no calor de um beijo que anunciam doce.

Vil cobra a que me entrelaça.
E eu, que nunca fui de muito aconchego, conseguirei libertar-me?


[e às vezes penso se este mundo não pára para este tipo de pessoas]

E a partir dali, soubera-o amável

Amável como verbo, não como adjectivo.
Propusera-lhe um jantar a meio de Dezembro. Frio de rachar, calçada do bairro acima e abaixo.
Tiveram dificuldade em lhe encontrar o local para jantar.
Ele já conhecera o restaurante. Ela, apenas teria dele, ouvido falar.
De gola alta, casaco comprido e pernas à mostra, envoltas nuns collants finos, mais transparentes que aconchegantes, sorriso amarelo e um solto: eu ainda aguento. Se era com ele, ela aguentaria.
Dele gostava-lhe a apresentação e o interior prometera-lhe algo que sempre ousara não verbalizar.

Do jantar, não se recordava do sabor. Apenas visualizava as gargalhadas que tinham dado, durante o mesmo. O calor do restaurante e as luzes de Natal que piscavam por detrás dele.
Na hora da sobremesa, o garçon aproximara-se com uma carta de doces.
Ele pedira-lhe:
- Uma fatia de melancia, fresca e rosa, se faz favor!
E ali começara, a vida deles, amados e sorridentes ...

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Ser escritor em Portugal vs publicar um livro em Portugal

Podia quase confundir-se com inveja, mas não, não o é de facto.  Apenas não tenciono nesta vida e enquanto eu for dona da mesma, comprar e muito menos ler um livro escrito pelo dono(a) de um blog.
Para mim não são escritores. São pequenos atiradores de ideias o que, na minha singela opinião, não os torna CAÇADORES de ideias.

Como em toda a regra, ponho claro, uma excepção. Há na blogosfera uma única pessoa, verdadeiramente dotada do dom da escrita e caçadora de ideias. Alguém que com elas brinca e faz textos maravilhosos, capazes de me fazerem ir à China, se preciso fosse, para ler as suas publicações.

CF será a única blogger ou o que lhe queiram chamar, capaz de me fazer comprar um livro seu.
E lê-lo (devorá-lo), certamente.

Bom dia, dizem as minhas amigdalas

... a quererem comprimidos do tamanho de supositórios !!!

cruzessssssssssss!!!

domingo, 15 de dezembro de 2013

Não fazer nada ...

... porque é Domingo, e é o mais próximo que poderia estar de fazer tudo o que preciso por mim.

[ide descansar e esquecer as fotos que tendes de por no facebook, ide]

O que de fantástico e exorbitante a vida pode ter

... fugir de casa, e esconder-me numa floresta de nenúfares!

sábado, 14 de dezembro de 2013

Dos presentes de Natal, aquilo que eu mais preciso ...

... é perder o medo, ganhar a coragem de me introduzir dentro dos meus patins em quatro e rolar ... rolar ... rolar até ficar tonta de tanto rodopiar.

Tenho uns. Comprados há 8 anos. Caí duas vezes. Andei neles três.
Quanto de parva posso ter, alegre a contemplá-los, sem saber o que fazer, para neles me envolver

sexta-feira, 13 de dezembro de 2013

Doer a alma, quando se engolem as palavras

Para quem acha que engolir sapos é a coisa mais difícil do mundo, que experimente ler isto e engolir em seco.

Braille


Oscar de la Renta

E hoje imaginava-me num vestido assim

E eu queria voltar para fotografar melhor Paris

École Maternalle Pajol de Paris

Há sítios encantadores. Locais de sonho. Espaços de felicidade genuína. Ambiente terno. De fotografia fácil e perdição sorridente.

Apetecia-me tanto voltar a Paris. De tudo o que os livros de fadas contam, ainda nenhum me tinha contado que havia uma escola assim ...

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

A vida no mar ...


E eu às vezes devia apanhar nas mãos ...

O meu entusiasmo a comprar prendas para meninas é igual à felicidade de uma formiga em cima da tampa de um xarope.
O descobrir as coisas que há 30 anos atrás teriam feito as minhas delícias, as coisas que eu só encontrava na escola e me divertiam os tempos mais ternos da vida, é qualquer coisa de me levar às nuvens e fazer ficar por lá.

Descobri carimbos. Sim, carimbos minha gente. Para elas porem em tudo o que é sítio. Em todas as folhas dos livros da escola, papéis e papelinhos. Até mesmo num cantinho da parede, lá em baixo perto do rodapé, onde ninguém vê...

Se me dessem um carimbo com bailarinas e princesas eu seria AINDA a menina mais velha mais feliz do planeta ... e às vezes tenho que apanhar nas mãos, para não ficar com os presentes que compro !

A fada dos dentes

A fada dos dentes, apesar de LADRONA* dos dentes,
pode ser tão engraçada.

E há dias, em que me apetecia !!!TANTO!!! pegar nas minhas 'pseudo sobrinhas' desdentadas e passar a tarde, ainda que cinzenta, a tirar fotos coloridas destas ...


*ladra é tão feio. ladrona é tão mais querido ...

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

HÁ TRÊS DIAS

... COM UM TOTAL DE SEIS HORAS DORMIDAS ...

... mandem vir a criança e a gravidez que eu já concluí o estágio !

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

O amor com que me enchem ...

e é nestes dias ao contrário, em que a mulher a dias e o guarda nocturno, ou neste melhor exemplo da guarda nocturna e do homem-a-dias, que o amor se faz e não tem tempo para se dizer.

Ela chega a casa de manhã, quando ele já saiu. Veste-lhe o robe e as pantufas de lã de borrego, cerca de 5 números acima do seu.
Arrasta os pés nas mesmas. Pesa-lhe o corpo devido à desproporção do robe. Mas passeia-se, assim pela casa, como que emoldurada pela falta que ele lhe faz.

Á noite, mal o tempo chega para estarem juntos. E muitas vezes é ainda ele que lhe prepara o jantar, lhe prepara o lanche para a noite, arruma a loiça e lhe enrola o cachecol ao pescoço.

Não neguem o amor que um homem pode ter por uma mulher. Tal como não neguem a falta que a mulher sente do seu homem.
E assim esperam os dois, encontrar-se um dia, por mais tempo, num mundo físico e real. Afastam o queixume que lhes prende a respiração e seguem, para mais um dia.

Melhores dias virão... por enquanto penduramos o amor no cabide, e seguimos em frente ...

quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Acerca do património da humanidade ...

... mas alguém come aquilo???

[e a maior causa de morte em Portugal não são as doenças cardiovasculares????]

Há pessoas assim ...

Há pessoas que não se podem olhar de frente.
Que nos despem com um pestanejo, e nos infligem uma suspensão de ar no peito.
E o que mais custa é quando no meio de um consultório estamos, e a articulação entre o ar que entra e as palavras que saem [deve] ser milimétrica.

Não que lhes tenha alguma devoção. Não que por elas me apaixone. Nada disso.
É algo kármico, inexplicável, como uma dependência que ali, naquele espaço e naquele tempo não se explicasse.

Lembro-me de ter inspirado, como quem sorve o mundo, quando de mim se despediu.
E ali ficaríamos a conversar se todo o tempo do mundo em areia, numa ampulheta lenta, tivéssemos.

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Cause my name means a warrior

Há dias em que me apetecia chamar Genoveva, Eufrádia ou qualquer uma outra série de outros nomes.
Ou o raio que o parta ...

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

chair

Na casa da minha avó, não havia cadeiras de baloiço, nem movimentos suaves de oscilação.
Cuidava-se a tempo inteiro dos meninos e não se vacilava.
Distribuíam-se os alimentos e os afectos. As carícias e os sorrisos.
Faziam-se as nossas vontades.

Nos meus sonhos a minha avó descansaria agora numa cadeira de vai-vem, num ritmo leve e repetido. Num deleite constante de contemplação sobre o que fizemos de nós.

Nos meus sonhos a minha avó está sentada nela, a ouvir-me. Com uma manta nas pernas, porque é o único sítio onde lhe chega o frio. As mãos, destapadas, trabalham sem fim. A cabeça ... bem, a cabeça ouve tudo. A boca sorri. Como no último dia em que a vi.

Há dias assim

A obrigação leva-nos a deixar a imaginação de parte.
E é nesses [dias] que me sinto mais infeliz ...