quinta-feira, 18 de dezembro de 2014

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Quem não nos deixa ir

Há pessoas que nos empurram levemente a porta. Não é o embate que pretendem. O fechar do ciclo e da oportunidade. Há pessoas que nos batem de mansinho, subtilmente como quem chove sem molhar, como quem abandona, querendo ficar.
São os sopros que quebram as oportunidades de se por fim às torturas das résteas de infinito acabado, de promessas que não se querem fazer cumprir.

Deixa. Deixa de soprar. É o teu sopro forte que mantém a porta aberta. Te mantém no incerto do vaivém, na tristeza do balanço desequilibrado, num querer sem vontade. Num querer muito, mas sem haver réstea de vontade.

Deixa ... Deixa de soprar ... Deixa ir ...