Fleuma

Oiçam a brandura, a serenidade, a fleuma ...

Aqui, porque o que é Português, tem sempre mais valor ...

Decoration lines

Não há pior que quartos gelidamente brancos. All in white é um conceito que não concebo. Tal como não o faço com cadernos sem rabiscos que, para nada servem, a não ser para se perder tempo ao abri-los.

Não consegues imprimir-lhes alma, afecto, vivência.

O branco só é bonito, quando lhe juntares outra cor. E com ela, acelerar-lhe o ritmo.

Decisões

... todas são difíceis ...

E eu, bem eu sempre demorei a tomá-las e o infortúnio nunca encontrei.
Espero manter (pelo menos) a cadência das passadas ...

A vida por vezes anda rápido demais ...

Uma mudança de casa.

Um sem fim de coisas transpostas, de sentimentos que tiverem de ser recuperados a ferro e que estavam embutidos naquelas paredes, naquele sofá, nos vidros daquelas janelas.

Uma viagem já planeada e bem sucedida.

Um amor enamorado para por em dia, um pedido para sempre.

Uma confirmação de afastamento ainda este ano. 

Um planeamento económico que nos vai apertar o pescoço e é tudo. Já chega.

A saúde? Essa soube-se hoje que melhorou um pouco. Ainda esta semana saberemos se a parte que nos acompanha da infância não anda a prejudicar-nos ou nós a ela.

Os cuidados alimentares que com o stress se prevaricam.

Um tau tau merecido sempre que me porto mal. Mas não, já sou crescida. Mereço apanhar com força, quando não cumpro o que devo.

E ganham-se ou tentam ganhar-se forças. Para novas etapas. Novos desafios. E para uma nova vida que começa hoje.

VOLTEI A LISBOA

Músicas nossas

Gosto desta, nada a fazer

As férias

... ninguém, excepto eu vai de férias em Fevereiro. Que raio de mês. Frio, chuva, neve. Comme il faut!!!
Nós vamos. Desejem-nos sorte.
Que faça frio, que faça chuva, que faça o que queiram.

Mas vamos fazer nós!

E vamos já demain! Au quartorze de février!

Não é bom para a vida social

Andar de avessas ao resto do mundo. Descansar quando os outros trabalham. Trabalhar quando outros descansam.

Depois é aproveitar os momentos comuns com as pessoas "cá de dentro" e ter de roubar tempo ao namoro. Não é justo. Mas há que aprender a viver.
Depender de alguém é uma lição que ninguém deveria aprender, mas ainda tantos insistem.
Mas por cá, sabe-se ao beco, onde essa prisão vai dar e, não. Não queremos.

Ainda assim, gostaria de descansar amanhã. Mas lá estarei no duro. A bater em força nos objectivos a cumprir.

WE

Diziam-me que fantasiava pessoas na minha cabeça. Que era natural alguém me dar um encontrão e resmungar um anda para a cama, como quem vomita após beber 15 cervejas de seguida para se esquecer do que o espera em casa ou mesmo no trabalho.

E eu ansiava por aquele que pegasse em mim, me levasse em braços, sem me acordar, até à cama e me sussurrasse atrás do ouvido um: está tudo bem, quando eu,por momentos, despertasse.

Ei-lo.

O tempo passou, muitas lágrimas correram, muito desespero aqui se instalou, muito medo de que as coisas fujam ao nosso controlo.

Mas eu estava certa ... after all ...

E regresso à casa ...

... à casa que estou a deixar ...
... à casa onde só já vou empacotar o passado ...

... e sento-me naquele sofá vermelho de recordações e sentimentos!

Como eu fui feliz aqui.
Recomendaria esta casa a todos os solteiros e solteiras do mundo. Ali mesmo à entrada de Lisboa ...
Recatado e feliz