... Daquelas sensações ...
domingo, 30 de agosto de 2015
sábado, 22 de agosto de 2015
sexta-feira, 21 de agosto de 2015
quinta-feira, 20 de agosto de 2015
Sintra
... Quando me quero sentir feliz sem motivo ... Vou a Sintra.
Venho de lá cheia de encantos. Como se tivesse ido até uma árvore, e colhido fruta!
Imagem minha
quarta-feira, 19 de agosto de 2015
terça-feira, 18 de agosto de 2015
Manhã intensa
Hoje, por engano de horários, fiquei por ali a esperar. Pedi um café e quem me atendeu esperou que me sentasse e aguardou-me. Perguntei-lhe a que horas abria a loja. Disse-me para esperar mais um pouco. Chegou-me com uma bandeja, em forma de hexágono amarelo, com duas mini panquecas, regadas de pó de açúcar. Levantou o sobrolho, com ele arrastando os cantos dos lábios, e ofereceu-me.
Não sabe o significado da cor, nem tão pouco do pó de açúcar, e ainda menos o que eu lhe iria comprar à loja ... Eram frases de bem querer. Em francês, para que rimassem com o pó do açúcar, ou com o sabor das miniaturas.
Perdi-me no regresso. Perco-me sempre. Sabes disso. E por entre o pátio das cantigas que toma forma em frente ao circo das feras, encontrei a parede exterior do café de São Bento, pintada com dois olhos, de Íris com heterocromia. O da minha cor, estava semi-cerrado, bem ao jeito que ando sempre. Não sei quem ali me foi pintar os olhos ou porque quis que ali os visse. Por baixo um nariz munido de um arganel. Tão ao jeito destas vidas em que andamos ... umas vezes em touradas, outras, como touros, a medir forças.
Pudesse eu, ser a bússola ...
Não tenho inveja dela
Ela é linda. O marido dela tem trinta e poucos e já tem um pivot nos dentes da frente ...
segunda-feira, 17 de agosto de 2015
Dos neutros ...
... Sempre tive dificuldade em espremer o sumo dos neutros. Cheirá-los e descobrir-lhe os princípios activos que lhes sustentam a essência. Algo como um ponto morto, onde não se adivinha o desfecho de uma acção. Um balançar entre o avanço e o retrocesso.
- Deixas-me na duvida, sabes?
(Pus a mão, tacitamente na carteira. Abri o pacote verde, e de seguida enfiei-lhe a chiclete na boca)
- Sei.
domingo, 16 de agosto de 2015
sábado, 15 de agosto de 2015
A vida não tira férias
... Mas às vezes penso que esteja no modo pausa e eu, em vez de descansar, arranjo segundos e terceiros empregos para completar os horários vazios da minha vida.
terça-feira, 11 de agosto de 2015
Dos últimos dias de férias
Voltar ao sítio onde sempre trabalhamos, mas desta vez acompanhados de pessoas desconhecidas. Amigos dos amigos e mais coisas enfim ...
Adorei esta gente nova que conheci.
Coração cheio. Boca vazia.
Pessoas que nos tratam bem. Muito bem ...
domingo, 2 de agosto de 2015
Não lhes soube o nome
Chego-me com o intuito de ali me estender e estendo. Defronte delas. Estendo-me e encolho-me, esperando que a terra me engula e me faça uma mágica desaparecida por instantes.
Ali estou, estirada, recebendo a energia solar, só ela capaz de me acalmar os anseios que o dia me trouxe e a noite me suspirou, de baixinho, pelo ouvido direito adentro.
A voz delas soa-me mais alto, que esse soslaio, que de mansinho entrou e por ali ficou em turbulência.
Dizem-se, umas às outras, como foram os servires de casamentos dos seus filhos. Os bons e os piores. Os mais caros e os mais em conta.
Das horas que se seguiram à meia hora que por ali debitaram os pormenores dos manjares, de nada pude concluir acerca da felicidade dos intervenientes. Nem delas próprias. Mães mais velhas, sentadas numa cadeira atrás de mim, deitada pela toalha. Nenhuma palavra sobre quem se casou. Quantas vezes se beijaram, ou mesmo quanto tempo durou o tempo para todo o sempre.
Talvez seja isso mesmo o casamento. Uma festa para os pais. Uma obrigação para os convidados.
Tudo o que é pedido, é que seja bem servido.
Tudo o resto, espera-se, que corra bem.
Mas falar falar, não se fala do assunto ...
De Peniche com amor
O fogo de artifício é sempre uma espécie de chuva de estrelas sem direito a pedir desejos. Logo agora, que eu tinha tantos por pedir.
Fizeram-me recordar hoje, o que 2015 me trouxe. Muito me tirou. Quase tudo.
Trouxe-me, no entanto, o conhecimento do valor da amizade.
sábado, 1 de agosto de 2015
Porque às vezes trinta minutos de beleza são melhores que nenhum ...
Eram filas e filas à espera de entrar. Atrasei-me e cheguei a trinta minutos do fim.
Achei que teria tempo de lá voltar.
Tempo tive. Não fiz por isso.
Hoje, em casa de um amigo, vejo o livro ali estendido.
Abri e lamentei-me.
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