Esqueci-me e lamentei, lá por voltas do meio de março.
Em Abril, perdi o que tomava por certo. Bem feita. Toma lá para aprenderes.
Aí tive medo.
Entrei numa nova casa pela primeira vez e senti-me alegre ...em vez de só ... Não quis decorá-la. Mantive-a nua, ao invés. Quis-lhe ver o miolo. Sentir o cheiro a tinta, já que tinha sido pincelada, logo antes de eu entrar.
A pouco e pouco fui comprando coisas.
Debati-me na escolha das mesas. Intuitivamente, sim, guiada apenas pelo que cá dentro está e não se explica, queria uma mesa grande. Bancos grandes. Sem cadeiras. Bancos. Corridos. Brancos. Sem encosto. Não os queria confortáveis. A minha mesa queria-a grande. Porque a saberia cheia de gente. E assim foi.
Um dia fui despejada no meio do nada. E a vida, veio de mansinho, e trouxe-me tudo.
Obrigada aos meus amigos novos. Que me ajudam a encher esta mesa grande, que é o meu coração.
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