Ouvem-se não só os bichos que estão dentro da nossa cabeça, como também as palavras proferidas por mentes adormecidas.
Ele fala de noite. Já o sabia.
Mas naquele dia, após uma hora decorrida do meu primeiro enrroscar para adormecer (embora infrutífero), sinto-o aproximar, abraçar-me e perguntar-me se queria um filho dele.
Poderia, sim poderia ter sido a primeira insónia melodiosa do planeta terra, a primeira insónia fofinha ou coisa que o valha, mas não. Eis que veio o bicho papão, chamado pequeno-almoço, altura em que resolvi perguntar se se lembrava do que me houvera dito.
Erro crasso minhas queridas. É preferível comerem um prato de farelos às garfadas e deixarem essas dúvidas de parte.
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