Voltemos à boulangerie. O espaço encolheu. O toque, esse, mantém-se o de sempre. A decoração com livros em francês e a atmosfera de paris entre quatro pequenas paredes.
Fiquei ao balcão a comer o croissant e à espera do café que, por falta de energia da máquina, chegou mais tarde. Os olhos andaram por ali e os ouvidos ficaram parados numa conversa entre a cozinheira e uma família de franceses que ali encomendavam pão para mais tarde. Tudo em francês. Percebi-lhes tudo, fui cusca como nunca sou com as pessoas que de cá são e pouco me acrescentam aos dias.
E repentinamente a música mudou. Comecei a sorrir e depois a rir. Et voilá nous sommes avec Amelie Poulain. Tout les jours!
A minha vida será sempre um pequeno filme. O caminho será sempre o certo. E a banda sonora será sempre esta ...
Tao lindo Pim Pim
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