quarta-feira, 30 de setembro de 2015

Os correios e a felicidade


Passei por lá e dei-me conta do quanto já fui feliz a ir aos correios. Das vezes que passava lá, vestida em modo ginásio, no meio das minhas passeatas, só para depositar o que me cabia nas mãos, na caixa vermelha.
Outras, ficava a juntar as moedas para pôr na máquina, para tirar os selos. Para te por nas cartas. Ali, em cima do teu nome impresso, a letra de computador, no teu nome invulgar.
Fiquei com selos a mais. Envelopes a mais. Conteúdos a mais.
Tenho para mim de que foram daqueles que são os melhores dias da nossa vida. Quando digo da nossa vida, digo de todos nós em geral. Como se na minha boca coubesse a humanidade toda. E às vezes cabe. Cabe porque sei, que os melhores dias da nossa vida, são aqueles em que ainda acreditamos que vamos mudar qualquer coisa e fazer do mundo, um sítio onde as surpresas surpreendam de facto alguém ... E o(a) façam (e me façam) feliz ...

Nenhum comentário:

Postar um comentário