sábado, 17 de outubro de 2015

Quando o amor desiste de nós ...


Conversei com o amor esta tarde. Em monólogo. Esperei esta tarde pela resposta. 
Tenho um mundo de sonhos. É uma ausência total de realidades.
E se nunca acontecer?
E se nunca mais acontecer?
Haverá algo de errado numa vida dedicada ao trabalho, ao amor pelos outros? À serventia?
Parece-vos pouco, não é? E a mim parece-me ainda menos este show de fantoches em que falta o respeito, em que magoa a afeição traída.
Talvez ainda me vá dedicar ao teatro ... E ao trabalho árduo de segurar nos fantoches. Isto, para fazer, os que assistem, felizes.

A mão que segura o fantoche, essa sim, quero sabê-la bem. Mas tantas vezes o entretém do fantoche é a máscara segura atrás das orelhas, pelo elástico mais fino e frágil da existência.



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