domingo, 18 de outubro de 2015

Viver sózinha

Toda a minha existência vivi sozinha, desde que saí de casa dos pais com 18 anos, bem certo.
Vivi 2 anos acompanhada, na única casa que não era a minha. As outras também não eram, bem certo. Mas eu era a única que lhes pagava a renda e dormia os quartos.

Revejo-me agora, novamente sozinha, naquilo a que me habituei ser aquilo como sempre vivi.
Mas, contrariamente aos dias de outros tempos, agora vivo também acompanhada de um nó na garganta. Que tento desatar, mas está difícil de bem me suceder no intento.
Não me conheço a angústia. Ou melhor, sei-a. Só me atormenta não ter quem me traga um chá para me acalmar
quando desatar este nó e a garganta me doer.

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