terça-feira, 25 de dezembro de 2012

Do Natal... na medida do possível ...

Este blog esteve ausente.
A marinheira deste barco esteve a trabalhar. Afastada de si própria e dos seus. Revoltada até à medula dos ossos devido aos ossos do ofício.
Faço o que faço com gosto. Mas a família será sempre o mais importante para mim.

Esperou-me, já depois da meia-noite, um Senhor Feliz de braços abertos e sorriso no rosto à minha chegada a casa. A vontade imensa de uma magia natalícia, tornou-nos meninos sentados no chão a abrir presentes.

A emoção de estar junto a ele fez-me constatar que sem ele e a minha família nada sou, além dum par de pernas e braços, cravados num tronco desengonçado e numa cabeça inútil. Não estou dividida, apenas albergo em mim um amor crescente. Uma lua cheia, um balão estirado num sopro forte. O meu amor por ele é tão imenso que não estou bem, nem num lado, nem no outro. Não com ele, sem eles. Não com eles sem ele.
E este ano, ainda não consegui unir estes dois universos. Mas por outro lado, compreendo e aceito (o problema é a serenidade que não chega, a ansiedade que não se aquieta) que existem duas famílias, uma de cada um.

E este Natal foi assim: AMOR. Reconhecimento e amor.

3 comentários:

  1. E havendo amor já é meio caminho andado para a felicidade.

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  2. "A emoção de estar junto a ele fez-me constatar que sem ele e a minha família nada sou, além dum par de pernas e braços, cravados num tronco desengonçado e numa cabeça inútil. Não estou dividida, apenas albergo em mim um amor crescente. (...) O meu amor por ele é tão imenso que não estou bem, nem num lado, nem no outro. Não com ele, sem eles. Não com eles sem ele."
    Acho que me vi ao espelho...!

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  3. ;) é sempre difícil. Mas há que conseguir paz para reinar a harmonia nestes momentos assim, que nos puxam as lagriminhas

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