A Vida de Pi fez-me sair de casa no dia 23 de dezembro, sim, aquele dia em que não é Natal, mas todos já fazem de conta que é. Aquele dia em que todos estão aninhados, no lar mais fofo, na lareira mais quente. E eu saí. Saí de casa e fui. Fomos. Fomos os dois de mão dada e lá estivémos até às tantas. Saímos do centro comercial com as lojas fechadas, as luzes apagadas e os polícias de metralhadora em punho.
Gostei tanto deste filme como do dia que o escolhi para ver.
Apesar de cheio de efeitos especiais, fica a atmosfera, a lição de vida e o conhecimento do comportamento dos felinos. E no fim, o que importa saber se foi verdade ou não?
Afinal de contas, ainda somos donos daquilo em que queremos acreditar.
E foi essa, a maior lição que tirei deste filme!
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