sábado, 6 de outubro de 2012

Imagina - NOS

Falamos com alguma frequência [talvez quem sabe demasiada para quem não tem filho nenhum] da nossa filha imaginária.

Dizemos que ela gosta disto, daquilo e de mais outro.

Ela gosta do meu cão, diz-me ele. Ela gosta de ir contigo, ver-te trabalhar, continua ele.

Eu repito que ela é como eu, gosta muito de estar sempre a trabalhar.
Ele diz que não. Que ela não precisa de trabalhar TANTO.

Apercebo-me nestes pequenos instantes, de que devia, por vezes, parar. E não sei como. Muito menos não o imagino, com um país em cacos como este nosso.

Fizessem todos o mesmo que eu e não andaríamos a pagar esta factura.


Eu não sei parar

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