terça-feira, 23 de outubro de 2012

Surpreender ou ser surpreendida

Gosto de surpreender. Gosto de dar mimos, de acarinhar. De preservar ou melhor, de engrandecer sentimentos.

Dou valor ao que tenho, sei agradecer.

E sei isso cada vez que acordo, mais tarde e ele já foi trabalhar, olho para o telemóvel e ainda na penumbra do sono leio que é tão bom passar a noite agarrado a mim, a olhar para mim ao acordar e ter o pensamento que não havia outro sítio no mundo onde quisesses estar sem ser comigo.


Não concebo mais rapazes todos de trintas e mais que não dão porque já tiveram más experiências. Pois que fiquem a saber, doutoramento tenho eu e algumas pós-graduações em maus tratos (nunca físicos atenção), ausências de amor, de carinho e afins. Ainda assim, no meio de tudo o que passei as piores coisas eram as cobranças. As cobranças do que tinham ou não feito. Não suporto e destilo vapores ardentes das narinas cada vez que me cobram.

Mas sabem que mais, essa nuvem negra passou e não pesa mais.

Um brinde a quem não se deixa vencer pelas nuvens

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