sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A crise e os iogurtes

Desengane-se quem pense que a crise traz tudo de mau. Já pensei várias vezes sobre esta questão, ainda mesmo antes de a chamarem por esse nome. Crise sempre foi não darmos valor às coisas. Esperar que apodrecessem no frigorífico, deixar passar a validade a tudo ... até aos relacionamentos. A época do descarte já passou. Venha a reciclagem, a transformação, a reutilização e mais ãos por aí afora.
Eis senão quando vou comprar iogurtes e especo os pés no chão escandalizada com os preços. 500 escudos (vá não me chamem antiquada) por dois iogurtes? Credo ... 

Eu ainda sou do tempo que só existiam iogurtes sólidos e a única dúvida que existia era em por ou não açúcar.
E aí vai ela fazer render o seu peixe. Um litro de leite. Um iogurte natural e leite em pó (que por acaso já tinha em casa) et voilá:

Demos à luz 7 potes, sim que aquilo equivale cada um a 2 iogurtes e ainda temos mais ingredientes para a próxima.
Não junto aromas. Mas podem por compotas. Não junto açúcar (não junto açúcar a nada, nem sequer cá tenho em casa).
O sabor é ligeiramente mais ácido do que os de supermercado, daí eu apreciá-los tanto. Ficam mais frescos, mais suaves e mais saudáveis porque não têm conservantes.
Tenho a sensação que o melhor dos ingredientes que lhe juntaria eram aqueles frasquinhos de fruta da compal. E seria só amanhã de manhã quando estiverem prontos a ir para o frigorífico.

imagens da net

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