Da obcessão de um corpo bonito

Gosto da falsa modéstia do ah e tal quero é um corpo saudável.

Sim, pois minha gente!!!!

Mais importante que bonito é o saudável, mas a questão da auto-estima também vale de muito na questão do ser-se saudável.

A mim toca-me mais o desafio. Numa altura como esta da nossa vida em que ou metemos mãos à obra ou nos afundamos no barco dos outros, é impreterível agarrar-mo-nos ao que pudermos e tentarmos ser o mais feliz que pudermos. Felizmente e, até à data, felicidade não paga imposto, pelo que minhas caras, se as notícias da têvê não dão alento a ninguém e apenas servem para aumentar as nossas despesas à EDP, eis que decido encerrá-la definitivamente e ocupar o meu tempo com coisas que me construam.

Sempre quis, sempre lutei e nunca consegui, porque cedo desisti, por ter a barriguita assim ou assado.

Pois tenho para vos dizer que hoje foram mais 200. 200 que me fizeram suar em bica, dizer asneiras a torto e a direito quando me dá para rir (neste caso rir dói). Pois não conheço ainda ninguém mais teimoso(a) do que eu e, se eu quero eu tenho, e não há governo que me tire essa oportunidade.

Falo falo, mas a maquineta dos abdominais do dom Feliz ajuda muito aqui à rotina diária. Contudo, e como não sou de baixar os braços (e espero que vocês também não), se tivesse de ser, era menina para meter o corpinho no chão e vergar a mola ali mesmo para doer mais ainda e me lembrar do quanto dói fazer abdominais, sempre que me dê para olhar para um pacote de qualquer coisa ruim.

Comam bem, vivam melhor e sejam bonitas!

p.s- não, não sou fútil. Mas o meu trabalho é tão ingrato que venho para aqui dizer coisas levianas de propósito. É que às vezes a tristeza que me assola quando chego a casa e me relembra de que não salvei mais um, por questões do (cabrão) do dinheiro, faz-me dirigir o pensamento para outras coisas e pensar só nelas, nesse instante. O momento de fantasia está prestes a acabar, porque daqui a meia horinha já para lá regresso - para essa estúpida dessa realidade.